Biometano: as vantagens deste gás

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Como parte de uma via de eficiência energética e de emissões zero, o gás natural será cada vez mais complementado pela produção de biogás e biometano, que é considerado como um dos recursos que mais contribuirá para reduzir o atual estado de poluição atmosférica.

A crescente produção e posterior utilização do biometano trará como vantagens uma aceleração dos processos rumo à neutralidade carbónica e à economia circular.

  1. Sustentabilidade e economia circular: o que são
  2. Porque é que o biometano é um gás sustentável
     

Sob a égide da “sustentabilidade”, encontramos diferentes domínios em que esta pode ser declinada. Em geral, podemos definir sustentabilidade como a condição de desenvolvimento que satisfaz as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações seguintes de satisfazerem as suas próprias necessidades. Existem três grandes áreas de sustentabilidade que, quando se cruzam, podem permitir a realização de um desenvolvimento sustentável pleno: a sustentabilidade económica, a sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade social.

A economia circular está estritamente ligada à sustentabilidade: trata-se, de facto, de um modelo de produção e consumo em que se privilegia a partilha, a reutilização, a reparação, o recondicionamento e a reciclagem de materiais. O que na economia “tradicional” é considerado lixo, aqui é recuperado e reutilizado, reduzindo assim o desperdício e valorizando as especificidades e potencialidades do território.

O biometano é um gás sustentável produzido através da digestão de biomassa de matéria orgânica, maioritariamente subprodutos e resíduos de processamento agrícola ou industrial. A utilização de matérias-primas consideradas resíduos, que quando devidamente processadas dão origem ao biometano, é um exemplo virtuoso de negócio eco-sustentável e circular.

Em vários casos, como quando a matéria-prima utilizada é um resíduo agrícola, o processamento para obtenção do biometano produz também um subproduto diferente, denominado digestato. Esta substância é co-produzida pela digestão anaeróbia e não depende da biomassa utilizada: por exemplo, a digestão de resíduos também produz digerido. Este subproduto pode ser utilizado como fertilizante agrícola, evitando a utilização de produtos químicos e tendo em vista a completa circularidade do ciclo de transformação das matérias-primas.
 

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